[Campanha] A conquista de Ankaa

Introdução

A Comunidade Brasileira de Battletech lança a sua primeira Campanha Nacional simultânea, multi sistema e multi plataforma. A campanha possui uma narrativa que será apresentada e através das missões a seguir.

Será possível jogá-la a partir de jogos presenciais usando Classic Battletech, Alpha Strike ou online através do Megameklab, desde que respeitando as regras de criação de força apresentadas no Item sobre as regras a serem usadas.

A campanha será dividida entre Grandes Casas x Mercenários. As partidas serão reportadas a cada rodada para identificar o lado vencedor e o lado perdedor e assim dar sequência qual será a missão seguinte.

Toda partida um representará as grandes casas e outro representará os Mercenários protetores. Ao final de cada etapa serão reportados os resultados e contabilizados, o somatório total de de vitórias de cada lado irá definir o vencedor geral da etapa e a consequência narrativa disso.

Cada rodada terá um mês para ser executada. Ou seja, os jogadores terão até um mês para executar aquela missão e reportar o resultado oficial.

Live de Lançamento da Campanha

A história

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   O Sistema Ankaa se encontra loclizado próximo do sistema Addicks e Heian, consiste em uma anã branca orbitada por dois dois planetas. Ankaa 1 ou simplesmente Ankaa, o único planeta habitável do sistema é o mais próximo de sua estrela. Com uma gravidade estimada de 0.7g é uma vastidão árida composta majoritariamente por desertos radioativos, planícies áridas e cadeias montanhosas próximas aos polos, onde a maioria de sua população vive, além do impactante lago Ma’gua Tu, imenso lago presente em seu hemisfério norte que representa os 5% de agua presente em sua superfície.

    Ankaa outrora fora conhecido como a jóia da Terran Hegemony, um lugar verde e ludibriante mas séculos assolado pela guerra e o horror provocado por detonações nucleares pouco deixaram desse passado idílico a ser encontrado senão uma eventual ruína onde os corajosos ou loucos passam a procura de preciosa lostech ou eventual carcaça de batttlemech. Com seu equador à temperaturas médias de 65° e alta exposição à radiação é chamada pelos locais “Zen Tiang Gulag” referência ao complexo lá existente durante a ocupação Capelana durante a 1ª Guerra de sucessão onde os prisioneiros eram enviados para nunca mais voltar. Detalhes ou provas de tal complexo prisional nunca foram encontradas e são veemente negadas pela Confedeeração.

Resquícios da ocupação Capelana ainda são evidentes em toda parte com torres e arquitetura brutalista, muitas desgastadas pelo vento. Os Capelanos invadiram o mundo durante a 1ª guerra de sucessão em busca de seus raros minérios. O empreendimento nunca rendeu rendeu os frutos esperavam e anos de colonização e prospecção nunca atingiram as metas esperadas, tornando-se uma punição para quem quer que fosse delegado para essa função pelo ministério dos Recursos. Em meados de 3025 grupos insurgentes aproveitando-se da pouca relevância que a Confederação priorizava em monitorar Ankaa, viram nesta uma oportunidade e começaram a advogar em favor de se separar da Confederação, mas estes nunca se unificaram em uma frente única. Ao Invés disso se separaram em diferentes grupos nacionalistas: Os Independentes e os Federalistas

Os Independentes buscavam uma Ankaa livre das predações e ganancia das grandes casas enquanto os Federalistas eram em favor de serem absolvidos pelos Sóis Federados. Os Independentes gozavam de muito por popular por seus membros serem figuras religiosas muito influentes enquanto os Federalistas, liderados pela figura de Jean Bart Makumbo, começaram a ganhar voz depois de sua eleição para governador distrital na capital Bendala na época conhecida como Nan Zhou. Junto com ele, seus dignatários Naej Kallan e Louise Bashir. Como Makumbo, estes eram Federalistas mas defendiam uma transição lenta e gradual, mantendo a estrutura e oficiais capelanos, bem como manter as três lanças da 16ª Hean Duskriders. Divisão da CCAF presente na região até que uma milícia profissional nativa pudesse ser comissionada. A aliança de desfez dois anos após por diferenças ideológicas com Makumbo, que defendia uma aproximação mais radical, propondo inclusive negociar diretamente com Hanse Davion. Makumbo se veria então obrigado a negociar com Said Ma’lak, responsável pelo único setor produtivo no hemisfério sul que era abertamente um Independente mas secretamente sabia que o sonho de ser livre era uma falácia e pretendia simplesmente tirar o melhor para sí de quem quer que viesse a por as mãos em Ankaa, um camaleão político como seria descrito posteriormente por Mokumbo. Disputas políticas eram baseadas primariamente em regiões, tribos e etnicidades, tentando obter o quê fosse disponível na já escassa e constantemente rebaixada lista de prioridades da Confederação Capelina, tais quais filtros e purificadores, partes de maquinário quando não recursos básicos, visto a extrema dificuldade de se cultivar no solo e clima. Os Independentes requeriam liberdade para negociar livremente com as dropships que viessem a saltar pelo sistema em sua viagem, embora já o fizessem às escusas com inúmeros grupos e dignatários mas agora sem o medo e o risco de provocar a ira da Confederação caso fossem descobertos. Fundamentalismo e orgulho nacional foram ferramentas empregadas para dissuadir a população a se erguer contra a confederação. Em décadas anteriores tal ofensa seria punida bruta e publicamente mas com os olhos voltados no iminente casamento de Hanse Davion e Melissa Steiner, relatos como estes levariam tempo até serem apreciados, mais ainda para uma resposta ser organizada.

Ao longo de vários anos Mokumbo foi capaz de contactar dignatários nos Sóis Federados, dentre eles um Lorde Proeminente chamado Byron, da Davion Brigade of Guards com a qual Mokumbo se encontrou pessoalmente em segredo enquanto este saltava no sistema, comprometendo-se a levar pessoalmente o assunto ao 1º Príncipe. Mokumbo entretanto perderia prestígio enquanto seus antigos aliados ganhavam mais voz entre seus pares enquanto Said insistia em manter seu apoio velado. A situação se deterioraria ainda mais quando protestos e formas preliminares de resistência começaram a eclodir em meados de 3030. O povo de Ankaa estimulado pelos Independentes começara a estimular a população a se recusar a obedecer ordens e cumprir as demandas da Confederação. Uma grande marcha foi promovida nas ruas da capital, intimado Mokumbo e os demais Federalistas que renunciassem à Confederação e Proclamassem a Comunidade Livre e Autonoma de Ankaa

O governador da Comunidade, raramente presente mas nesse dia, justo neste dia em específico se encontrava no setor, Irado ordenou a mobilização da 16ª contra estes traidores da Confederação. Os Heian Duskriders usualmente não se misturavam com a casta servil e raramente saiam de seus aposentos exceto em eventuais manobras de treinamento em ambiente severo e desfilar nas ruas de Nan Zhou em Feriados Capelanos e lembrar a população de sua lealdade ao Chanceller, para evitar danificar seus battlemechs no ambiente severo. De fato, seu posto de guarda temporário era mais um teste de disciplina promovido pela CCAF para Temperar seu Fervor Apaixonado pela Confederação com a temperança dos antigos guerreiros de Sun Tzu.

Quando a ordem foi dada a 16ª imediatamente avançou às ruas da capital. Nenhum aviso foi dado para que a multidão se dispersasse e nos minutos seguintes as lança da 16ª Duskriders abriram fogo indiscriminadamente nos Transeuntes, matando centenas de manifestantes e tantos outros que foram pegos no fogo cruzado. Como ultimo ato, o governador colocou o capitão responsável como prossecutor provisório das investigações enquanto a situação não fosse devidamente esclarecida. Uma caça às bruxas fora subitamente iniciada. Encurralados, os Independentes, agora se intitulados CLAA começaram a provocar ainda mais revoltas e se armar e contatar mercenários. Desesperados com a escala que as coisas eclodiram, Naej Kallan e Louise Bashir contataram Makumbo em uma conferência secreta onde desejavam discutir seus próximos passos. Said fora capaz de trazer junto alguns membros hesitantes ou iludidos da CLAA que embora desejassem independência, não queriam que isso implicasse uma guerra contra a Confederação Capelina. Nesta conferência então Said revela-se ser na verdade um agente secreto da MIIO à serviço da Casa Davion. Ele fora capaz de passar por debaixo dos narizes da Maskirovka e se instalar confortavelmente em Ankaa e desde então tem minado as operações Capellan no sistema desde então, reclamando inclusive a autoria de organizar o encontro entre Mokumbo e Lorde Byron por baixo dos panos. Ele então traz a mesa uma série dee demandas feitas pelo 1º Principe que, se concordadas, implicariam na intervenção dos Sóis Federados e a transformaria os Federalistas no de facto governo de Ankaa, sob a bandeira da casa Davion e a força de seus Battlemechs como garantia. Sem muita escolha no assunto, Os presentes então assinaram o acordo de compromisso que fundaria a nova ordem a ser colocada. Em 3038 foram assinados os documentos que deram origem à FFA, Fronte Federada de Ankaa. Ao findar a assinatura, sarcástica e maliciosamente Said apenas comentou… Um brinde aos Noivos.

E assim a 4ª Guerra de Sucessão chegou em Ankaa.

“Minha amada… Eu ofereço a você a Confederação Capelana”

    Estas foram as palavras que oficialmente marcaram o início da 4ª Guerra de Sucessão, um conflito cuja escala e mobilização se equiparia as primeiras guerras. Mas muito antes que Hanse Davion sequer proferisse estas palavras operação RAT já estava sendo encaminhada a tempos. Um esforço de anos compreendendo preparação, jogos de guerra, reconhecimento e infiltração das estruturas Capelanas, tudo foi preparado, nutrido e devidamente escondido para que no dia tão esperado arrebatasse toda a Esfera de surpresa de forma que essa mal pudesse entender o que sequer estava acontecendo. Enquanto toda a alta hierarquia e liderança das Casas fundadoras se reunia pra as celebrações o vasto exército dos Sóis Federados simultaneamente invadia a borda Capelana.

      Ankaa estava inclusa nestes planos. O Trabalho exemplar do agente Chevallier, codinome daquele conhecido como Said Ma’lak provera não só uma população dissidente com o governo Capelano como uma base política local sólida para sua anexação. Mas a missão de Chevallier se extendia muito mais que mera mobilização de partidários. Sua segunda missão fora a de prover reconhecimento e estudos geológicos na superfície de Ankaa para seu verdadeiro valor para os Sóis Federados e estes resultados eram estupendos. Ankaa ainda possuía vastas reservas de ligas metálicas valiosas em sua superfície, algumas facilmente acessíveis com extração de superfície. Se os Capelanos não sabiam ou simplesmente não possuíam o material necessário para extraí-lo é um ponto que gera dúvidas. A presença da CCMF incluindo três lanças armadas no sistema, ainda que sob a premissa de missão de treinamento parece corroborar com a segunda hipótese.

   Nos meses subsequentes a criação da FFA o conflito havia escalado mas a insurreição provida pelo movimento da CLAA não estava rendendo frutos, sendo continuamente esmagados pelas ações da 16ª que já derrubara quase todos os bastiões clamados pela CLAA. Aproveitando do conflito no interior Said provera mercenários e armamento escamoteados para a capital que deram a FFA oportunidade de derrubar a estrutura Capelana ainda vigente. A CCMF ocupada com os levantes criados pela CLAA nos distritos periféricos fora pega de surpresa e por dois dias a cidade fora sitiada por militantes armados. O comandante da guarnição imediatamente contatou a 16ª Duskriders compelindo imediatamente a volta-los para a capital no momento que estes se encontravam ao ponto de atacar o último reduto da CLAA. Este estava prestes a declinar o ataque quando foi surpreendido por uma Lança mercenária, mais tarde identificada como os Taizen Red-Devils.  Jin Korolev, comandante da 16ª Duskriders fora obrigado a cancelar o plano e enfrentar o novo inimigo. A batalha foi Brutal, com ambos os lados sofrendo baixas e sérios danos mas ao final com Jin esmagando o Cockpit do Dragon Comandante inimigo. Relatos informam que foi um glorioso combate honrado entre dois mechwarriors de primeiro grau demonstrando o mais alto nível de sua casta, outros que o Comandante capelan agiu desonradamente e se aproveitou do respeito de seu adversário para ataca-lo pelas costas após este te-lo vencido honradamente. Boatos de supostas testemunhas contam uma terceira história, uma que, supostamente embora a lança inimiga tivesse membros extremamente competentes, seu comandante era nada mais que um amador e, ainda que com o mech mais pesado e armado da batalha, foi humilhado e feito de ridículo pelo comandante Capelano, que o culpou por lhe fazer ganhar a batalha mas perder o planeta. Logisticamente incapaz de mobilizar-se para a capital, Jin Korolev e seus companheiros restantes fora obrigado a recuar do planeta, retornando ao espaço Capellano. Sem a intervenção da 16ª a capital após semanas de sangrento combate casa-a-casa, enfim caiu nas mãos da FFA.

    Fato é que este duelo, conhecido como a Batalha das Planícies Secas provocaria uma repercussão imprevista. O Comandante, Midorikawa Matsuhida nada mais era que o terceiro filho de Taizen Matsuhida, Tai-sa do distrito de Dieron. Embora nunca tenha atingido o prestígio e rank de seus irmãos, Midorikawa era muito amado por seu pai, que proveu recursos e apoio para que pudesse então criar sua própria compania mercenária após este fechar todas as portas na DCMS, o Qual batizou de os Taizen Red Devils, em homenagem a seu amado pai. Taizen fora extremamente devastado com a notícia da perda entretanto honra demanda que suas obrigações venham primeiro para o Honorável Coordenador, segundo para o Dragão e só então para sua honra pessoal. Mas ele teria, de uma forma ou de outra a honra de sua família restaurada, em seu devido tempo.

Nos meses sucedendo a tomada da capital Nan Zhou, agora rebatizada para Bendala, seu nome anterior à invasão Capelana, a FFA tomou providências para reafirmar sua legitimidade como governo formal e declarando sua aliança aos Sóis Federados. Mokumbo foi aclamado como um herói nacional e adorado por toda a população embora no interior os resquícios da CLAA testemunhavam com ódio e sentimento de vingança a este que eles viam como um traidor e aproveitador que usou da oportunidade para se colocar no poder com ajuda de seus amigos estrangeiros. A CLAA ainda que alquebrada ainda possuía vasta influência na população e grande parte do Hemisfério sul sob seu controle e ainda haviam escassos focos de resistência Capelana. Entretanto eles teriam que esperar, ainda havia a questão de formalizar sua anexação e jurar aliança à casa Davion. As primeiras tropas Davion que haviam sido prometidas para concluir o processo de anexação e pacificação de Ankaa ainda não haviam chegado, notícias sobre um blackout na HPG network chegaram mas até o momento tratavam-se de meramente boatos. Os termos do Tratado especificavam que a liderança da FFA precisava prestar um juramento solene à casa Davion em ordem de afirmar o compromisso assinado, de outra forma seria visto como um ato de dubiedade. O agora Marechal-Presidente Jean Bart Mokumbo, herói da revolução, precisava lidar com as concessões feitas aos Sóis Federados.

     Para tal ele selecionou seu Partidário Naej Kallan para Ir até New Avalon e realizar o compromisso com Hanse Davion e cumprir a formalidade necessária. Bashir ficaria em Ankaa já que Mokumbo não confiava plenamente nos dois visto que anos antes estes tentaram subjulga-lo e a muito tempo já desconfiava que ambos seriam amantes. Com Louise sob seu alcance isso garantiria que Naej não fizesse qualquer acordo em suas costas. Said garantiu-lhe que ficaria de olho nele.

      Durante os meses seguintes a situação que se considerava concluída estava pendendo na ponta de uma faca. Mokumbo tentou o melhor para fazer a CLAA entender a lógica de suas ações, a justiça em seus atos e traze-los à causa para construir um futuro juntos. Não funcionou. A CLAA considerava Mokumbo um traidor e nada mais que um oportunista, um falso profeta e acima de tudo, um Rato Federado mais preocupado em agradar seus suseranos que defender seu povo. A situação se tornou ainda mais crítica quando dentre as fileiras da CLAA surgiu uma figura finalmente capaz de centralizar as vozes dissonantes entre sua liderança, esta que sempre foi considerada sua maior fraqueza. Este homem chamado Pastor Dingala após a catástrofe que foi seu levante e quase extermínio pelas mãos da CCAF foi ganhando gradualmente poder e seguidores. Seus discursos encantavam a todos e muitos o consideravam um homem santo, o consolador prometido que traria os Jardins de volta a Ankaa, como as escrituras previam. As palavras energéticas de Pastor Dingala efervesciam o Moral da CLAA e conflitos entre ambos se tornavam cada vez mais frequentes e violentos. Um alívio, entretanto, percorreu Mokumbo quando recebera notícias que uma Dropship saltara para o sistema e se encaminhava para o planeta. Era Lorde Byron, um velho conterrâneo a qual embora o Marechal-Presidente tenha conhecido apenas por um breve período encontrara simpatia e uma alma irmã com o qual podia contar. Lorde Byron era sábio, comandante astuto e politico perspicaz. Ele poderia ajuda-lo e além disso vinha consigo um batalhão de Battlemechs que certamente dissuadiriam seus oponentes a baixar as armas. Enfim as coisas estavam caminhando para um final positivo.

    Sua chegada precisava ser bem recebida. Não apenas como promoção da boa relação de Ankaa com os Sóis Federados mas também por quê Mokumbo pessoalmente queria receber bem seu amigo. Fanfarras e Festins foram preparadas no espaçoporto quando a Dropship chegara. A população se encontrava em deleite erguendo bandeiras da Casa Davion enquanto os imponentes Battlemechs desembarcavam em formação de Parada. Um breve temor tomou conta do Marechal-Presidente ao testemunhar os Gigantes metálicos marchando, Lembrando-se do terror e morticínio causado quando a 16ª marchou agora quase um ano atrás mas as lembranças pareciam vividas como que no presente. Esta breve eternidade, entretanto, cessou no momento que do Cockpit do Orion que fazia a vanguarda da formação saiu seu estimado amigo Lorde Byron, e todos os temores por um instantaneamente se desfizeram. Ele desceu do imponente Battlemech e lhe ofereceu um largo sorriso. Após cumprimentar seu conterrâneo, a faceta informal de Mokumbo imediatamente se refreou, ele era o Marechal-Presidente, uma figura de enorme responsabilidade afinal. Este então conteve e procedeu com a cerimônia, onde um casal de crianças traria ao convidado uma cesta de bétulas de Ismin. Uma planta extremamente rara, a única arvore a crescer na desolação radioativa, de grande valor e significância na cultura de Ankaa, um verdadeiro gesto de amizade. Lorde Byron, ciente de sua significância inclinou-se para aceitar a cesta com impecável diplomacia. A menina claramente corada então gesticulou para Byron, pedindo que se aproximasse para perto. Ele calmamente aproximou seu ouvido para perto da menina que, timidamente lhe falou:

“Morra Escória Federada”

Caos.

    As ultimas semanas para Louise Bashir poderiam ser sumarizadas nessa única palavra. Caos.

   Os Federados estavam irados, seu comandante morto em um atentado e com o Marechal-Presidente internado gravemente em risco de vida, a liderança da FFA estava em total dissonância, a maioria mais preocupada em fazer barulho que propor uma solução. Alguns acusavam Pastor Dingala, outros diziam ter sido os Capellans. Não importava quem. Os Federados queriam sangue, sendo ele culpado ou não. Louise se sentia impotente em tentar reverter a maré. Imagine a surpresa então ao se encontrar com Kallan a noite em sua suíte.

Kallan era seu amor, sua metade. Entretanto o Homem que ela conhecia lhe parecia um completo estranho. Ele lhe contou sobre New Avalon, Hanse Davion e tudo que testemunhara. Said ou seja lá qual fosse seu verdadeiro nome era o grande culpado. Said planejava depor Mokumbo e assumir a liderança. Ele leu os relatórios secretos da MIIA, dizendo como Ankaa era rica e cheia de recursos. Ele se infiltrou na FFA justamente para assumir sua liderança e tomar o controle e colocar todas as operações nas mãos dos Davion. Lorde Byron foi aquele quem se opôs à proposta e por isso, ele precisava ser morto. Ambos precisavam. Isso lhe foi confidenciado por um agente da SAFE chamado John Bligh. Graças ao Trânsito das Dropships contido pelo embargo da Comstar ordens não puderam ser transmitidas o que atrasou os preparativos no Jumpoint. Said se aproveitou para chegar primeiro, arranjando transporte e chegando antes da Dropship pousar, estava secretamente em Ankaa uma semana antes, arquitetando o conflito e colocando seus subordinados prontos para tomar o controle para sí.

Kallan impeliu que Bashir partisse com ele naquele exato momento. Seu plano era fugir para a Liga dos Mundos Livres e deixar este planeta horrível para sempre. Louise incrédula se recusou, desistir de tudo e simplesmente fugir não era o que o Kallan que ela conheceu ou amou faria. Ela se despediu bruscamente de seu antigo amante e se encaminhou para o hospital para falar diretamente com Mokumbo. Ele era o herói de Ankaa, um ídolo ovacionado por todos e se ele se pronunciasse, ainda que em seu estado debilitado suas palavras carregariam força e Said não poderia fazer nada contra isso. Tal tentativa porém fora infrutífera. Esta, mesmo sendo uma das lideranças da FFA fora barrada no hospital, enquanto os seguranças a impediam de adentrar esta avistou uma figura se dirigindo ao quarto de Mokumbo. Era Said, o qual seus olhar cruzou por um breve instante com o de Louise e ela entendeu naquele momento que precisava correr.

 Na manhã seguinte Ankaa acordou de Luto. Seu amado Marechal-Presidente Mokumbo, herói da revolução e libertador de Ankaa, morrera vítima destes ferimentos. A autoria desse ato abominável nada mais era que Naej Kallan e Louise Bashir, criminosos e traidores no mais alto grau! Eles, com auxílio da CLAA, entidade secretamente fundada e financiada pela Confederação Capellana no intuito de causar medo e caos, verdadeiros inimigos da revolução.

   Nesta declaração chocante e emocional, Said Ma’lak, membro integral da resistência, amigo e confidente de Jean Bart e um dos membros fundadores da FFA relutantemente assumiu o manto de Marechal-Presidente, sendo aclamado unilateralmente sucessor do Herói da Revolução. Com sua liderança e o auxílio dos estimados aliados dos Sóis Federados, estes traidores e seus consortes da CLAA seriam caçados e punidos adequadamente. A aurora de uma nova FFA e uma nova Aanka surgia no horizonte.

O ano é 3049, 10 anos desde a ascenção do Regime Mal’ak. Por duas décadas o Marechal-Presidente Said Ma’lak, Sucessor escolhido pelo Martir Mukumbo em seu leito de morte, manteve sob mão de ferro o fluxo dos estonteantes materiais adquiridos em sua superfície, por vinte anos a população sofreu em suas mãos.

Técnicos e Maquinário foram trazidos para iniciar uma nova era de extração de minério, esta, propriedade única da magnânima Comunidade Federada. Muitos clamaram essa uma era de ouro, mas seu preço pago nunca refletiu em sua população. A vida não mudou muito, embora agora haja trabalho mais que o bastante nas novas minas abertas com o dinheiro Federado.   

  Nestas duas décadas foram abertos dezenas de galpões e estações onde o precioso minério é estocado, aguardando seu transporte. Diz-se que o Marechal-Presidente mantém estoques com centenas de milhares de toneladas, mais do que sequer qualquer dropship poderia transportar mas qualquer palavra sobre disso implicaria prisão sumária de sua policia secreta, e então nunca mais ser visto.

 Ainda assim, isso não impediu piratas e oportunistas de tentar a sorte. A Milicia Planetária, também conhecida como a Guarda Ma’lak faz bom uso deles como treino de pontaria. Há também a eventual insurgência de rebeldes e protestantes, despachados com o mesmo esmero. Boatos circundam sobre um levante de uma antiga entidade chamada CLAA. Mas são meramente boatos de agitadores. A CLAA foi extinta quando seu líder, o louco auto intitulado Pastor Dingala morreu.

Isso não poderia deixar de ser mentira. A CLAA ainda existe, embora agora opere em segredo, conforme foram os desígnios de seu líder Pastor Dingala. Por duas décadas desde que os Davion marcharam e causaram um genocídio, facilmente esquecido, a CLAA adentrou a obscuridade, estocando armas e recursos até o momento correto, sob a diligência e foco de sua nova líder chamada Rosa Pahjal, que um dia já foi chamada de Louise Bashir mas fora forçada a escapar e por sorte, fora encontrada pela CLAA antes de seus algozes. 

Rosa orquestrou um brilhante plano, da noite para o dia unidades CLAA em conjunto com mercenários contratados tomaram controle do interior e grande com isso grande quantidade de material e acima de tudo, tomando controle das minas e galpões com o qual através de contrabandistas fariam um grande estoque de C-Bills. A Guarda Ma’lak atrasada por atentados e sabotagem demorou a responder, e quando organizada para enfrentar estes rebeldes deu de cara com lanças mercenárias veteranas e testados em batalha, mais qualificadas que os piratas e oportunistas o qual estavam acostumados. Sem acesso ao interior, o Marechal-Presidente se desesperou ao se ver incapaz de cumprir as demandas da Comunidade Federada. Demandas esta que se acumulavam e cresciam com a crescente ameaça de uma nova Guerra de Sucessão. Temendo que a Comunidade Federada descobrisse sobre e lançasse uma investigação ele imediatamente apelou para a MRB no intento de resolver esta situação. Infelizmente noticias de seus contratos, oferecendo grandes sumas por trabalho urgente atraiu a atenção de olhos alheios.

Nos restos da Confederação Capelana, após a humilhante derrota nas mãos dos Davion para ser salvos no ultimo instante por uma negociação da Comstar, se encontrava um Diligente e leal operativo de nome Jin Korolev. Após vergonhosamente ter de se retirar de Ankaa, foi subitamente surpreendido pela invasão dos Sóis Federados e ver que todos os planetas estavam sendo engolfados pela maré Davion. Ainda assim, juntou-se de pronto a seu regimento de Heian Duskriders e enfrentou bravamente seus algozes. Seu zelo e dedicação permitiram que sobrevivesse tanto à guerra quanto às subsequentes purgas de Romano Liao, Mesmo com os Duskriders efetivamente dissolvidos como Regimento Jin fora remanejado em um posto importante no Strategios, o alto-comando da CCAF. Ao tomar conta da mobilização gerada ele viu nisso uma oportunidade de exercer sua vingança. Ele levou a proposta para a Chanceler que, em um de seus dias tranquilos, acatou o plano, vendo nele uma oportunidade de fazer a Comunidade Federada Sangrar. Conquista era impossível e indesejavel, mas um time bem posicionado de Comandos da Morte no lugar certo pode fazer mais estrago que dez regimentos inteiros de battlemechs.

O mesmo pode ser dito no Combinado Draconis, mediante o fracasso durante a 4ª guerra de sucessão em Defender Dieron do avanço Steiner durante operação Götterdämmerung, Taizen Matsuhida por questão de honra deveria cometer Sepukku, entretanto foi prevenido pelo recém promovido Gunji no Kanrei Theodore Kurita, mas que também serviu em Dieron e o bem conhecia. Theodore explicou que sua falha em servir ao Dragão não era sua culpa e portanto não havia vergonha a ser sanada. Com a permissão do Coordinator, ao invés do Seppuku lhe foi oferecida uma baixa honrosa de seu posto e uma nova posição em seu programa para revitalizar a DCMS. Taizen agradeceu profundamente ao Kanrei, mas confidencializou-lhe a única vergonha que seu coração carregava: A incapacidade de Vingar seu filho. Morto desonradamente nas planícies do planeta Ankaa e com essa falta ele não poderia viver, cometendo assim Harakiri.

   Duas décadas mais tarde seu filho mais velho Akishibe, quem nunca teve dos melhores relacionamentos com seu pai mas recentemente perdera o próprio filho que morrera nas mãos de um Ronin. O luto o fez aproximar-se com a memória de seu pai e nas semanas seguintes o fez remoer a respeito da morte de seu irmão. Ele compartilhou estes sentimentos com o Kanrei, Theodore Kurita que presidiu o enterro.

Naej Kallan fugiu para a Liga dos Mundos Livres, onde tentou procurar o Agente da SAFE que o ajudou em Nova Avalon só para se descobrir sozinho ao ser informado de que tal agente nunca existiu. Entretanto suas buscas foram notadas por outro indivíduo, Príncipe Nicodemus Hayut, um influente Lorde da Comunidade de Marik. Nicodemus foi um dos investidores anônimos que por anos bancaram a rede de contrabando que envolveu Ankaa, cujos negócios promoveram a ascenção da CLAA. A 4ª guerra de sucessão entretanto cortou sua rede bem como outros negócios que detinha na fronteira Capellana. Ciente, entretanto, do potencial do planeta que agora regiamente controlado pela Comunidade Federada, ele foi atrás de Kallan que se encontrava em asilo na FWL. Sabendo por suas fontes ter ele sido outrora uma importante força politica dentro do planeta, Nicodemus ofereceu a ele uma oportunidade de retornar como um agente, oferecendo equipamento, armas e até mesmo uma lança mercenária no intento de reestabelecer seus antigos contatos e subsidiários. O plano foi em parte bem sucedido e em 3044 a rede estava parcialmente reintegrada mas as crescentes demandas da CLAA por armas e equipamentos claramente demonstravam que estes tinham a intenção de se erguer novamente contra o governo vigente, algo que Nicodemus e suas parcerias considerava danoso ao empreendimento, sem contar os constantes conflitos de Naej e da liderança dos rebeldes, uma fanática idealista chamada Rosa Pahjal.

Por três anos Kallan se tornou o contrabandista quem controlou a rede secreta de extração, subornando e silenciando oficiais do alto escalão da Guarda Ma’lak. Procedimentos cirúrgicos alteraram seu rosto e sua voz de forma a não ser identificado. Somente uma pessoa sabia exatamente quem ele era, Rosa Pahjal que também abandonara sua identidade. Os homens de Ma’lak foram insistentes na perseguição mas para sua sorte a CLAA a achou primeiro, salvando sua vida e a levando até Dingala que a nomeou sua sucessora. Kallan no primeiro momento achou que poderia se aproveitar de suas relações passadas mas agora sua ex parceira quem era alguém completamente estranha a ele depois de anos em perseguição e clandestinidade. Assim, seu relacionamento nunca saiu do estritamente profissional. Ele tinha as peças, mantimentos, filtros antirradiação, trajes e acima de tudo armas. A CLAA possuía o controle dos sindicatos criminosos e do submundo, além de olhos em cada mina e armazém. Em uma tentativa de pular intermediários e negociar diretamente com os oficiais, acabou sendo dedurado. Devido sua importância a CLAA não tomou medidas contra ele mas as relações foram severamente comprometidas desde então.

Isso veio a mudar em 3048. As recentes ondas de protestos estavam se intensificando e suas fontes de dentro da antiga FFA respondiam que havia um grande estresse com a Comunidade Federada exercendo grande pressão na demanda em preparação à um conflito futuro. Isso refletia em mais tensão e brutalidade por parte da Guarda, que ecoava em mais insatisfação. Os sinais eram sutis mas Kallan já testemunhara os mesmos uma década atrás. Prevendo o que estava por vir ele tentou apelar para Rosa que impedisse um confronto armado. Ele sabia do poderio da CLAA, pois ele mesmo os armara e sabia que não era o bastante. 

Rosa entretanto o dispensou, afirmando que agora a CLAA possuía um novo benfeitor muito mais generoso. John Bligh, o mesmo agente quem o Ajudara em Nova Avalon, estava presente. Ele mentira na época afirmando que era um agente da SAFE, na verdade ele trabalha para uma organização chamada ROM, que agora que as condições estavam apropriadas estava disposta a assistir o levante com armas e equipamentos que o consórcio de Nicodemus nunca esteve disposto a barganhar, oferecendo inclusive contatos mercenários e canais de comunicação especiais na HPG. Percebendo sua situação, ele então se retirou e nunca mais foi visto.

Nicodemus entretanto já previa que algo assim poderia acontecer. Quando seu agente local falhou em reportar-se por vários meses ele já possuía um plano esquematizado. Em conluio com os Lordes das Casas e várias milícias provinciais, uma operação especial fora preparada. Mero atrito de bordas para não atrair atenção do Parlamento e do Capitão-General, mas que secretamente consistia criar o caos e neste em lavrar o sistema de seus recursos. Assim se iniciou a Operação Dillinger.

As Regras

Para participar o jogador deverá seguir os seguintes passos:

  1. Escolher um adversário para jogar. A campanha será realizada sempre contra o mesmo adversário em todas as missões e por isso, deve ser definido o adversário no momento da inscrição.
  2. Definir o formato em que jogará. Defina em comum acordo com o adversário o sistema, e se será presencial ou virtual.
  3. Defina o lado em que participará na Campanha. Cada um deve representar um lado oposto, ou seja, se um representas as Grandes Casas o outro será Mercenário.
  4. Defina a sua Facção. O atacante escolhe qual grande casa representará (deve escolher entre as existentes) e o lado defensor qual grupo de mercenários ele representará (pode criar o seu)
  5. Construir a sua Companhia
    • Dê um nome a sua Companhia
    • Deve usar até no máximo 15000 BV para Classic Battletech ou 300PV para Alpha Strike
    • Deve ter obrigatoriamente 12 Mechs e não podem ser usadas quaisquer unidades diferentes de Mechs
    • Utilizar Mechs e equipamentos válidos até 3048
    • Os Mechwarriors não podem ter mais de 2 pontos de diferença em suas habilidades. Gunnery 2/Piloting 5, por exemplo.
  6. Realizar sua inscrição pelo link até o dia 11 de fevereiro: http://btbr.club/inscricao
  7. Reportar mensalmente os resultados de cada batalha:
    • Pontuação de cada lado
    • Lado vencedor da missão

Observações:

  • O jogador poderá participar mais de uma vez na campanha, desde que seja uma companhia diferente (pode ser tudo igual numericamente e nas unidades, mas não pode usar as mesmas fichas em campanhas diferentes)
  • O jogador que customizar uma unidade deve enviar para Glebe ou Paulo Kaliban a sua ficha da unidade para ser validada.

Missões

As missões a serem jogadas serão colocadas em detalhes aqui posteriormente. Neste momento o que você precisa saber é:

  • O planeta é desértico e com temperaturas extremas. Todas as unidades recebem +1 de calor na Fase Final.
    • Não usar água de nenhum tipo
    • Pode ter lama ou qualquer outro terreno difícil que não seja vegetação
    • Não usar vegetação de qualquer tipo que gere qualquer efeito de cobertura
  • Serão 3 missões em sequência
    • A missão 1 (Fevereiro) é de reconhecimento: usar no máximo 25% da sua Força Total (mais ou menos 3750BV)
    • A missão 2 (Março) é de confronto e extração: usar no máximo 40% da Força Total (mais ou menos 6000BV), não poderá usar nenhuma unidade utilizada na missão 1
    • A missão 3 (Abril) é o confronto final: Batalha de confronto direto mesmo usando 60% da Força Total (mais ou menos 9000BV), ou usar tudo o que tiver disponível caso dê menos do que isso.

Missão 1: Reconhecimento

Situação

O capitão nos enviou aqui para ver o que poderíamos aprender com a zona de pouso desses invasores , mas não podemos chegar muito perto. O primeira patrulha nunca voltou.

Preparação

Ambos Atacante e Defensor devem usar no máximo 25% (até 3750BV) da sua força neste missão de reconhecimento.

Configuração do jogo

O Defensor coloca duas folhas de mapa em qualquer posição legal e designa uma borda como a borda do Defensor. Usar terrenos do tipo desértico e aplicar as condições climáticas em Regras Especiais.

AtacanteO Atacante escolhe suas forças primeiro e pode escolher qual borda do mapa entrar. Esta borda é então designada a borda inicial do Atacante.

DefensorO Defensor é uma parte da força de defesa planetária e é determinado depois que o Atacante escolheu suas forças. O defensor entra com apenas metade da sua força no início da partida. A segunda metade entrará na rodada 3.

Regras Especiais

  1. Temperaturas extrema: O cenário da missão é realizado em temperatura de 60 graus célsius. Todos os mechs na fase final adicionar um ponto de calor a mais. Veículos Reduz em 1 MP sua velocidade de cruzeiro.

Objetivos

Atacante

  1. ID / Escaneie toda a força do Defensor. A digitalização deve ser feito dentro de 4 hexes de uma unidade inimiga no final da fase de Movimento e em vez de qualquer ataque (ou seja, se escanear não poderá atacar). (Recompensa: 150)
  2. Escape! Pelo menos metade da força do Atacante deve sobreviver e sair da borda do Atacante após oito rodadas. (Recompensa: 150)

Defensor

  1. Segure a linha: Destruir/Aleijar ao menos metade da força do inimigo (300)

Missão 2: Defender

Situação

Capitão, após o reconhecimento realizado dias atrás, as nossas unidades protetoras de Ankaar se prepararam para o pior. Sabíamos que algum ataque poderia ser feito contra suas minas, mas não imaginávamos que já tinham tantos invasores assim no planeta. Este pagamento vai ter que valer a pena!

Configuração do jogo

O Defensor coloca duas folhas de mapa em qualquer posição legal e designa uma borda como a borda do defensor. O Atacante em seguida, escolhe a borda oposta para entrar com sua força. Nenhuma unidade utilizada no cenário Reconhecimento pode ser usada neste cenário. Usar terrenos do tipo desértico e aplicar as condições climáticas em Regras Especiais.

Atacante

O Atacante seleciona até 40% (até 6000BV) de sua força em Valor de Batalha. Até 4500BV começam a partida a partir das bordas selecionadas no início do jogo. A parte restante da força do Atacante pode entrar na rodada 4, enquanto tiver pelo menos uma unidade operacional permanece no campo de batalha. Uma das unidades da força do Atacante deve ser designada um comandante de campo.

DefensorO Defensor começa o jogo com todas as unidades no campo de batalha. Nenhuma unidade pode ser mais de oito hexes da borda escolhida pelo Defensor.

Regras Especiais

  1. Temperaturas extrema: O cenário da missão é realizado em temperatura de 60 graus célsius. Todos os mechs na fase final adicionar um ponto de calor a mais. Veículos Reduz em 1 MP sua velocidade de cruzeiro.
  2. Prédio de Comando: O prédio deve ser colocado e uma distância mínima de 8hx de qualquer borda do Defensor. Este prédio tem 50 pontos de estrutura e para que seja captura, é preciso que um Mech esteja sozinho em contato com ele (no início do turno).

Objetivos

Atacante

  1. Ataque Avançado: Destruir ou aleijar pelo menos metade das forças do defensor (Recompensa: 300)
  2. Conectar e Destruir: Conectar ao prédio de comando inimigo e depois destruí-lo (Recompensa: 300)
  3. Cortando a cabeça. Aleijar ou destruir o comandante inimigo O BattleMech. (Recompensa: 100)

Defensor

  1. Segure a linha: Destruir/Aleijar ao menos metade da força do inimigo (Recompensa: 300)
  2. Lutar um outro Dia: O Defensor deve sobreviver pelo menos com 50% da sua força (Recompensa: 300)
  3. Cortando a cabeça. Aleijar ou destruir o comandante inimigo O BattleMech. (Recompensa: 100)

Missão 3: Ataque Final

Situação de jogo

Finalmente Capitão! Reunimos nossas principais forças remanescentes e estamos prontos para enfrentar os invasores com toda a força! O calor escaldante deste planeta desértico vai colocar um tempero a mais, mas vamos conseguir expulsar estes vermes e garantir nosso pagamento.

Configuração do jogo

Ambos Atacante e Defensor devem usar no máximo 60% (até 9000BV) da sua força neste missão

O Defensor coloca duas folhas de mapa em qualquer posição legal e designa uma borda como a borda do Defensor. O Atacante em seguida, escolhe a borda oposta para entrar em sua força. Unidades destruídas ou aleijadas em qual um dos dois cenários anteriores não podem participar desta missão. Usar terrenos do tipo desértico e aplicar as condições climáticas em Regras Especiais.

AtacanteTodas as unidades entram nas bordas selecionadas no início do jogo. Uma das unidades da força do Atacante é um comandante de campo.

DefensorTodas as unidades entram nas bordas selecionadas no início do jogo. Uma das unidades da força do Atacante é um comandante de campo.

Regras Especiais

  1. Temperaturas extrema: O cenário da missão é realizado em temperatura de 60 graus célsius. Todos os mechs na fase final adicionar um ponto de calor a mais. Veículos Reduz em 1 MP sua velocidade de cruzeiro.

Objetivos

Atacante

  1. Caçador de Cabeças: Destruir (não aleijar) o comandante inimigo (500)
  2. Martelo! Destruir ou Aleijar 2/3 da força do inimigo (400)

Defensor

  1. Martelo! Destruir ou Aleijar 2/3 da força do inimigo (400)
  2. Caçador de Cabeças: Destruir (não aleijar) o comandante inimigo (500)

Calendário geral da Campanha

Inscrições – Até o dia 11 de fevereiro

Missão 1 – Até dia 11 de março

Missão 2 – Até dia 11 de Abril

Missão 3 – Até dia 11 de maio

Live de resultados e premiação, dia 11 de maio.

Resultados

Após a duplas de jogadores fazerem suas batalhas os resultados foram:

Premiação

Para incentivar ainda mais a participação teremos premiações para serem sorteadas entre os participantes da Campanha, premiação para sortear apenas com os jogadores do lado vencedor da campanha e premiação para sortear apenas entre o lado perdedor. Todos tem chances de ganhar.

A Premiação é uma cortesia da Forja de Minis e do Toga Miniaturas.

Faremos o sorteio das premiações em uma Live ao vivo no Canal Battletech Brasil.

Sorteios para o Time Vencedor:
Kit Surpresa da Forja de Minis – Robson
Kit Surpresa do Toga Miniaturas – Ricardo Sherer
4 vouchers de R$ 50 pela Forja de Minis – Marcelo, Daniel, Jane e Reinaldo
4 vouchers de R$ 50 pelo Toga Miniaturas – Jorge Medeiros, Rosemberg, Fernando e Ruphius

Sorteios para o Time Perdedor:
Kit Surpresa da Forja de Minis – Júlio
Kit Surpresa do Toga Miniaturas – Paulo Ayres
4 vouchers de R$ 30 Forja de Minis – Rosemberg, Paulo Kaliban, Fernando e Erick
4 vouchers de R$ 30 Toga Miniaturas – Studart, Adelson, Glebe e Erivas

Ao todo serão mais de R$ 1000 reais em prêmios para 10 ganhadores em cada time.

Isso significa que teremos 20 pessoas premiadas nesta Campanha!

OBS.: Os fretes serão por conta dos sorteados.

2 thoughts on “[Campanha] A conquista de Ankaa

  1. Poucos mapas nao tem algum terreno com agua ou floresta. Pra quem jogar presencial basta acordar entre os jogadores que esses terrenos contam como terreno limpo.

    Alem do efeito no mechs, temperatura elevada (>60 celsius) reduz em 1MP a velocidade dos veiculos e infantaria convencional nao pode ser utilizada

  2. Para quem estiver jogando a terceira missao, lembre que mechs destruídos ou aleijados (cripple) nas missoes anteriores.

    CRIPPLING DAMAGE
    Any unit that suffers crippling damage must withdraw from the map board. (Clan units must follow Clan honor rules if they are being used; see Clan Honor, p. 273.) Crippling damage is defi ned
    as follows:

    • A ’Mech is considered crippled when a side torso location is destroyed; the ’Mech takes two engine critical hits; one gyro and one engine critical hit; or loses the use of its sensors. Internal structure damage in either three or more limbs or two or more torso locations (the torso internal structure
    damage does not count towards crippling damage if that location still has front armor), or four or more pilot hits, also render a ’Mech crippled, as does the loss of all the ’Mech’s weapons to damage or ammunition depletion. If all of a ’Mech’s weapons are destroyed and it can no longer move, the ’Mech is considered destroyed. The pilot of a destroyed ’Mech may eject normally.

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