Campanha BattleTech Histórias

O Holocausto de Tyrfing

Localização do Sistema na Esfera Interior

Informações Técnicas

Bandeira de Tyrfing

Mapa de Superfície

O Holocausto de Tyrfing

Na época da Liga Estelar, o mundo de Tyrfing serviu como capital provincial para a Hegemonia Terrana. Estabelecido em meados dos anos 2300, o mundo fortemente industrializado abrigava cerca de três bilhões de cidadãos da Hegemonia na época do golpe de Amaris e possuía uma sofisticada rede de sistema de defesa espacial e nada menos que cinco dos Castelos Brian da Liga Estelar. O planeta também abrigava algumas das paisagens naturais mais intrigantes da Hegemonia, incluindo o Grande Vale do Cristal – um trecho de mil quilômetros de florestas exuberantes e exóticas aninhado entre duas cordilheiras cobertas de neve, ricas em variedades de quartzo de crescimento natural. Formações cristalinas que também pontilham o próprio vale em uma profusão de cores vivas.

Durante a campanha de Kerensky para libertar a Hegemonia, Tyrfing foi alvo de libertação pelo Quinto Exército do SLDF, escoltado pela Décima Segunda Frota. A luta pelo planeta foi longa e sangrenta, e os defensores do Império Amaris foram rápidos em implantar armas nucleares para conter as tropas da Liga Estelar assim que chegaram à terra firme. Em um esforço para conter a perda de vidas civis, as forças da Liga conduziram as tropas do Império para as fortificações e as mantiveram em grande parte contidas enquanto a maior parte de sua mão de obra trabalhava para evacuar os civis em zonas seguras ou totalmente fora do mundo. Apenas quando o comandante da invasão, SLDF General Solheim, sentiu que o potencial para danos colaterais adicionais foi minimizado, ele ordenou um ataque final às fortificações ocupadas pelo inimigo, empregando fogo orbital e ataques nucleares “cirúrgicos” para destruí-los.

No final de 2788, apenas três anos após o início da Guerra de Sucessão, o planeta ainda em dificuldades foi atacado mais uma vez – não por um novo invasor, mas por todas as outras quatro Grandes Casas. Atraídos por relatos de esconderijos de armas significativos deixados para trás pelas forças da Liga Estelar e Amaris (e por rumores de que a Casa Marik estava fazendo progressos na reativação dos remanescentes da rede SDS planetária), as forças invasoras da Comunidade de Lyrana e da Confederação Capellana chegaram primeiro no mês de julho, em confronto entre si e com os defensores do FWLM no local. No final de agosto, a guerra de três vias para Tyrfing foi acompanhada por uma força de ataque dos Sóis Federados, que estava ficando cada vez mais desesperado para aproveitar quaisquer tecnologias potenciais da Liga Estelar que pudessem se voltar contra a Casa Kurita. O Combinado Draconis, com a intenção de frustrar a expedição dos Sóis, ou ansioso para capturar suas próprias vantagens tecnológicas, desembarcou suas próprias forças em outubro.

A batalha de cinco vias por Tyrfing desencadeou ainda mais horrores químicos e nucleares que o mundo havia sofrido uma mera década antes, quase aniquilando a última de suas principais cidades e os castelos Brian. O número de escaramuças, alianças temporárias e traições inevitáveis que ocorreram ao longo do conflito é quase impossível de determinar, mesmo trinta anos depois.

Um dos tiroteios mais dramáticos eclodiu no Grande Vale do Cristal, onde elementos de todos os onze regimentos BattleMech do planeta se enfrentaram em meio à paisagem vívida do que já foi a reserva natural mais impressionante de Tyrfing. A batalha de seis dias e cinco lados pelo vale destruiu e queimou o que restou de suas florestas agora envenenadas, e a maioria dos antigos e icônicos crescimentos de cristal em toda a terra foram pisoteados e reduzidos a pó.

No momento em que o último das naves invasoras partiu, no final de fevereiro de 2789, Tyrfing estava além da salvação. Nenhuma de suas principais cidades industriais permaneceu intacta e a população residente era inferior a oito milhões. Embora todos os regimentos Mech participantes tenham sobrevivido em maior ou menor grau, alguns – como os Granadeiros Ariana da Confederação – precisariam passar por extensos reparos e reorganizações antes que pudessem lutar novamente.

Em contraste, as várias forças terrestres de apoio não tiveram tanta sorte. O uso desenfreado de armas nucleares e químicas, combinado com toxinas que sobraram das batalhas da Crise Amaris, teve seu maior impacto nas várias unidades de infantaria, com nenhuma das forças participantes reivindicando mais de doze por cento de seu apoio de infantaria original até o final da luta. As forças veiculares e aeroespaciais se saíram apenas modestamente melhor, mas, mesmo assim, apenas a Vigésima Terceira Milícia Marik de defesa poderia convocar mais de vinte por cento de seu apoio convencional original pronto para o combate.

Após a luta, o capitão-general Kenyon Marik ordenou que as equipes de salvamento de ambientes hostis recuperassem qualquer equipamento que pudessem das ruínas dos castelos Brian do planeta, antes de queimar o restante. Posteriormente, ele reduziu a guarnição de Tyrfing a tropas convencionais especializadas, enquanto voluntários e agências governamentais tentavam trazer alívio aos sobreviventes locais. No final da Guerra de Sucessão, a população de Tyrfing foi estimada em cerca de cinco milhões e ainda caindo, com a maior parte do declínio atribuída a uma série de efeitos tóxicos de todos os combates e à falta de infraestrutura médica eficaz. O sistema foi oficialmente colocado em quarentena pelo governo dos Mundos Livres em 2824.

Configuração das partidas

A Campanha

O Cenário apresentado, juntamente com as 8 missões, faz parte da Campanha Battletech Histórias, onde proporciona batalhas do jogo BattleTech, aplicando regras de evolução de personagens para contar as históricas batalhas que criaram o universo do jogo. Isto não impede que cada missão seja jogada independente, sem a utilização das regras de evolução de personagens.

A plataforma utilizada é o programa MegaMek, que pode ser obtido em https://megamek.org/

Cada jogador desempenha o papel de um MechWarrior enfrentando a inteligência artificial do MegaMek ou de um Mestre de Jogo-GM.

Cada MechWarrior do grupo receberá recompensas na forma de C-Bills, Mechs e/ou Experiência-XP com base no sucesso ou não da missão, se seu Mech sobrevive e assim por diante. C-Bills é usado ??para adquirir e aprimorar os Mechs; XP é usado para melhorar seu MechWarrior. Ao final de cada missão cada jogador receberá suas recompensas como um grupo.

As Missões da Campanha Battletech Histórias são projetadas para funcionar como muitas outras “Campanhas Vivas”. Isso significa que o grupo de jogadores não precisa ser o mesmo de uma batalha para outra ou ter o mesmo nível de habilidades ou perícias. Jogadores de diferentes níveis de experiência podem facilmente jogar juntos, e os jogos podem ser montados a partir de qualquer grupo de jogadores disponível. Ele também é projetado para que a manutenção de registros possa ser tratada pelos jogadores, para que eles possam chegar a um jogo e estar prontos para jogar, mesmo que nunca tenham conhecido o MegaMek ou o GM que está executando o jogo.

A Companhia

O cenário se passa entre 13 a 18 de dezembro de 2788 no planeta Tyrfing, quando as Cinco Casas decidem fazer uma caça ao tesouro das tecnologias remanescentes.

Os jogadores assumem o papel de MechWarriors contratados pelas Casas, hora por uma e hora por outra, em receio de perderem a oportunidade de encontrar enormes depósitos de Mechs e outras tecnologias.

Criado por:

Rosemberg A. F.

Fernando C. M.

Sugestões, críticas e elogios enviar e-mail para

campbthist@gmail.com